CONVITE

TENHA O SUFICIENTE!

APAIXONE-SE suficientemente por você, pelas pessoas, pelo o que você faz... apaixone-se pela vida!

TENHA CURIOSIDADE suficiente para aprender mais sobre as coisas que poderão fazer você usar e ampliar suas habilidades...

CONTRIBUA suficientemente com o mundo, através de quem você é e do que você faz...

DETERMINE-SE suficientemente a AGIR e a buscar resultados...
...SUFICIENTEMENTE EXCELENTES!!!

A BASE PARA A FLEXIBILIDADE

DO SOBREVIVENTE

CLAUDIA RIECKEN

Os sobreviventes me intrigavam a princípio. Eles eram sérios e bem-humorados, árduos trabalhadores e preguiçosos, autoconfiantes e auto-críticos. Eles não são nem de um jeito, nem de outro, eles são de ambos os jeitos.

Essa era uma forte barreira mental para ser superada. A maioria das avaliações de personalidade vêem a pessoa ou de um jeito ou de outro, nunca ambos.


A revista Psychology Today, por exemplo, conduz uma pesquisa perguntando aos leitores que indiquem as qualidades do homem ideal. O questionário lista qualidades em pares, e então pede aos leitores que escolham entre elas. É perguntado: "O homem ideal é extrovertido ou introvertido? Critico ou complacente? Sempre autoconfiante ou inseguro?", e assim por diante.


Pesquisas como essas, lhe forçam a responder apenas às escolhas que eles oferecem. Um formulário que contenha: "tudo que está acima", ou, "depende da situação", é visto como inválido e então é descartado.


Muitos autores escrevem sobre pessoas que são "otimistas", ou "pessimistas", como personalidades do tipo A, ou tipo B. No entanto, muitos sobreviventes são tanto otimistas quanto pessimistas, trabalhadores árduos quanto preguiçosos.


Como pode uma pessoa ser tanto de um jeito como o oposto disso? Qual a relação existente entre ser um sobrevivente e possuir características paradoxais de personalidade?

Quando eu pergunto a sobreviventes se há alguma qualidade ou característica que contribui mais para ser um sobrevivente, eles normalmente respondem sem hesitação. Eles dizem tanto "flexibilidade" quanto "adaptabilidade".


Isso faz sentido, mas então penso: "Como você usa a flexibilidade? O que faz ser possível à flexibilidade mental e emocional?"

Nós descobrimos uma resposta nos escritos de T. C. Schneirla, um cientista famoso por seus estudos do comportamento animal. Depois de anos de pesquisa, ele concluiu que para qualquer criatura sobreviver, ela deve ser capaz de se mover em direção à comida e à segurança ou para longe do perigo. Schneirla descreveu a habilidade de se aproximar, tanto quanto se afastar como "um padrão bifásico de ajuste".

Os padrões bifásicos de movimento são possíveis a nós por causa dos sistemas musculares opostos em nossos corpos. Nós temos o controle sobre nossas ações físicas por causa do trabalho muscular oposto entre o flexor e o extensor. Nossa habilidade de mover nossas mãos e colocá-las exatamente onde queremos, vem de termos os músculos em oposição controlada um em relação ao outro.
Esse controle equilibrado de oposição é como ter a marcha à ré no carro. Sem isso, o carro fica parado em lugares onde seguir em frente não é possível.


Forças equilibradas de oposição estão trabalhando quando estamos num elevador. Podemos pará-lo onde queremos por causa do contra-peso que desce pelo cabo do outro lado de uma grande roldana. Os guindastes de construção, os mais altos, são um outro exemplo do sistema de contra-peso. Um peso maciço contra-balança o braço levantado.

Assim como podemos mover nossos corpos de várias maneiras diferentes por causa dos nossos sistemas musculares opostos, nós podemos ter emoções contraditórias derivadas dos sistemas nervosos do simpático e parassimpático que trabalham em oposição controlada.
O sistema nervoso parassimpático nos permite responder com relaxamento, tranqüilidade, enquanto o sistema nervoso do simpático nos permite ter uma reação de "briga ou fuga" em outras situações.


Esse contra-balanço dos sistemas nervosos nos dá um grau de reações diferentes para circunstâncias diferentes. Porque nós temos dois sistemas nervosos trabalhando em oposição controlada, nós podemos correr em direção a algo com alegria ou para longe com medo.


Porque nós podemos fazer ambos, temos alguma escolha sobre responder de um jeito ou de outro.
Texto retirado de: www.metodoquantum.com.br

Nenhum comentário: