CONVITE

TENHA O SUFICIENTE!

APAIXONE-SE suficientemente por você, pelas pessoas, pelo o que você faz... apaixone-se pela vida!

TENHA CURIOSIDADE suficiente para aprender mais sobre as coisas que poderão fazer você usar e ampliar suas habilidades...

CONTRIBUA suficientemente com o mundo, através de quem você é e do que você faz...

DETERMINE-SE suficientemente a AGIR e a buscar resultados...
...SUFICIENTEMENTE EXCELENTES!!!

"SOB NOVA DIREÇÃO"

E AGORA?Erika Figueira

A empresa trocou de donos? Seu chefe mudou? 
Tenho duas notícias para você. A ruim é a que você está temporariamente no campo das incertezas e a boa é que você acaba de ganhar um novo emprego!

Lembra-se de quando você começou sua vida profissional? De seu empenho em buscar as informações necessárias para seu crescimento e “mostrar serviço”? Então... Você sabe fazer o que é preciso neste momento de transição.

Antes de qualquer coisa, no entanto, é importante entender uma premissa básica da vida: existem coisas que você pode controlar e outras não. Mas, daquilo que está sob seu controle, o que você pode fazer?

Vamos pensar:
Quando você viaja, espera encontrar a mesma cultura em todos os lugares? A cultura da empresa vai mudar. Aliás, ela já vinha mudando (tanto que mudou a gestão). Mudanças implicam em novas estratégias, ampliam nossa percepção das coisas e promovem crescimento. Que tal encarar a sua parte na construção de uma cultura na qual você sinta orgulho de pertencer?

Dê um tempo para o novo relacionamento. A gestão anterior não era pior ou melhor que a atual. Simplesmente porque o certo e errado não cabem aqui neste momento. O que há é um estilo de liderança familiar, aquele que você já conhece, e um estilo de liderança a conhecer. Ninguém pode escolher os pais, não é? Mas pode escolher o cônjuge. Se após o “namoro” com a nova gestão você chegar à conclusão de que não vale a pena o novo relacionamento, tome sua decisão. Mas este tempo de convivência é necessário.

O que acontece ao namoro se os namorados começarem a comparar o outro com seu ex? É humano comparar, mas insensato. Compare você, não os novos gestores. Além de injusto e ineficiente para o seu desenvolvimento, isto dificultaria sua adaptação à nova situação. Compare você com você apenas. Está melhor profissional hoje do que há seis meses? Seu currículo sofreu alguma alteração no último ano?

Cuidado com fofocas. Passe à frente somente aquilo que julgue agregar valor. Não dê ouvidos às vozes que resistem à mudança. Se a mudança não for boa para você, pode ser boa para o outro. E como você pode saber se ela é boa ou ruim se você não passar por ela? A disposição em entendê-la facilita sua análise da situação. Que tal dar-se a chance de testar novas habilidades?

Tolere a frustração. Ela não vem com a nova gestão. Ela faz parte da vida. Ser tolerante à frustração não é coisa de meninos, mas de quem amadureceu. Que idade emocional você tem? Que tal encarar a frustração como um desafio motivador para a auto-superação?

Pare de imaginar. Conheça os novos gestores e suas propostas. Atenha-se aos fatos e evidências. É hora de buscar informações e não de alimentar fantasias. Não confunda as coisas. A realidade pode suportar seus desejos?

Busque entender o que a nova gestão espera. É compatível com seus valores? Que tal oferecer-lhe, então, o seu melhor?

Espere o melhor da nova gestão. Use o poder das expectativas – o “Poder de Pigmalião”. Declare suas grandes expectativas em relação à nova gestão e ela, provavelmente, dará um passo na direção que você apontou. Do mesmo modo, se ela perceber que sua expectativa é pequena em relação a ela, pode acreditar: ela não vai desapontá-lo.

Foque-se nos propósitos e não nos comportamentos. Todos, sem exceção, estão em fase de adaptação e levará um tempo para que os ajustes e os alinhamentos se dêem. Se você não tem paciência para esperar, por que quer que tenham com você?

Livre-se das amarras. A hora é de fazer o reconhecimento das fronteiras (as próprias e dos outros). O mapa continua o mesmo, mas o território mudou. Pode entender isso? Então você tem chances nele.

Olhe para o horizonte e não se prenda às pedras no caminho. Não reconhece os passos dados pela nova gestão? Mas, você tem certeza de que o caminho é o mesmo da gestão anterior? Você não vê o horizonte? Considere que pode ser apenas uma neblina... O que fazer nessa circunstância? O mesmo que você faz quando está dirigindo seu carro e depara-se com a falta de visibilidade. Vai devagar, atento à sua frente e aos lados, coloca luzes próprias de neblina ou, se não as tem, evita colocar luz demais, etc.

Contribua com o seu conhecimento e experiência. A contribuição é a moeda do bom relacionamento e seu valor pode ser medido pelo sentimento de pertença que produz.

Seja grato. O território mudou e você não foi expulso! Mostre sua capacidade de entender e aceitar o novo e permita a sua permanência. E faça-a valer! Não deixe que se arrependam de ter deixado você ficar.

Aproveite a oportunidade e recicle-se. Crie novas possibilidades e estabeleça os limites necessários (muitas vezes esquecidos ou distorcidos pela rotina). Os limites desnecessários precisarão ser identificados também. Aceite os limites que você tem e que não pode mudar e mude os demais. É hora de superação e crescimento, lembra-se?

Questione-se: o que eu ganho com esta mudança? O que perco? O que ganho com o que perco? E o que perco com o que ganho? Avalie profundamente a situação e tire o melhor proveito dela. Saber maximizar seus pontos fortes e minimizar suas fraquezas é saber administrar a própria vida. Afinal, quem você está deixando realmente no controle da sua vida?

Comemore! Cada dia - em que você descobre seu potencial de crescimento, adaptação e contribuição - deve ser comemorado. Isso não é para os covardes...

Fez tudo e não deu certo? Bem... Já dizia Albert Einstein: “Uma mente que se expande não voltará ao seu tamanho original jamais!”. A quem pertence mesmo o que você conquistou de crescimento neste período?

É... Parece que a empresa está prestes a perder um bom profissional... 

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